13 de junho de 2011

História de Penamacor



História de Penamacor    
Só a partir do reinado de D. Sancho I é que a história de Penamacor se revela com alguma transparência. Dizem alguns ter sido esta vila pátria do rei Wamba, o famoso rei dos Godos que governou a península desde 672 até 682. D. Sancho I, conquistou Penamacor aos Mouros e reconstruiu-a, em 1189 entregou-a aos Templários ao mestre D. Gualdim Pais[1], que a fortificou. (Por11)
O foral propriamente dito foi concedido por em 1209,este foral foi concedido por D. Sancho, como forma de dissuadir os invasores vizinhos e invasores e de consolidar o território é num contexto de defesa, que implica o povoamento em 1189. (For11). Em 1217 o seu sucessor D. Afonso II, confirma este mesmo foral.

O nome desta vila, segundo uma das lendas, terá origem num célebre bandido, que aqui terá habitado, de nome Macôr. Segundo dizem, este salteador vivia numa caverna a que davam o nome de Penha. Com o passar dos tempos, o nome alterou-se e passou a chamar-se Pena, ficando assim a terra a ser conhecida por Penha de Macôr ou Pena Macôr. Subsiste outra versão uma luta feroz entre os seus habitantes e salteadores originou tanto derramamento de sangue e de tão má cor, que a vila ficou a ser conhecida por Penha de má cor. Ainda outra refere, que nesta zona existiam duas localidades, ambas situadas em montes, Pena de Garcia e Pena Maior. Com a distorção da pronúncia Castelhana, Magor passou a ser Macor, dando origem a Pena Macor. Seja qual for a origem do nome, o certo é que representa uma das vilas mais bonitas e castiças do País.

  O desenvolvimento da vila, nos finais do séc XII, deve-se à necessidade de protecção da fronteira portuguesa, pelo que foi edificado um castelo, de que ainda hoje restam vestígios, visto como um monumento nacional.

Fonte http://www.cm-penamacor.pt/cms/index.php e http://pt.wikipedia.org/wiki/Penamacor


[1]  Gualdim Pais foi o primeiro grão-mestre da Ordem dos Templários, sendo conhecido, nos dias de hoje, pelas conquistas e funções relativas à defesa de territórios aquando à conquista de Portugal aos Mouros.