12 de junho de 2011

A Internacional

A INTERNACIONAL

De pé! Condenados da terra!
De pé! (ó) forçados da fome!
O vulcão cospe da cratera
A escória vil que nos consome!
Do passado façamos tábua rasa!
Multidão escrava, de pé !De pé !
Em cada canto, em cada casa
Será tudo quem nada é !
Bem unidos façamos
Nesta luta final,
Uma terra sem amos
A Internacional !
Não há salvadores supremos !
Nem Deus, nem César, nem senhores !
A liberdade nós teremos
Em nossas mãos, ó produtores !
Contra o ladrão que nos despoja,
Do pão, da Luz, da Liberdade!
Malhemos nós na nossa forja
O bem comum da Humanidade !
Bem unidos façamos
Nesta luta final,
Uma terra sem amos
A Internacional !
Operários, camponeses somos
O grande Partido proletário!
Um mundo novo nós opomos
Ao mundo parasitário!
(Ó) Vampiros negros que sugais
O nosso sangue ainda mais quente
Sem corvos, lobos, nem chacais
O sol brilhará p´ra sempre !
Bem unidos façamos
Nesta luta final,
Uma terra sem amos
A Internacional !
L'Internationale em francês é a canção socialista mais conhecida e uma das mais reconhecíveis canções do mundo
A letra foi escrita por Eugène Pottier (1816-1887,). Pierre Degeyter (18481932) transformou o poema em música em 1888.

Mário Soares alterou alguns versos, e assim a letra é diferente entre as versões de A Internacional do PCP e do PS

A Internacional
A pé ó vitimas da fome
Não mais, não mais a servidão
Que já não há força que dome
A força da nossa razão
Pedra a pedra, rua o passado
A pé trabalhadores irmãos
Que o mundo vai ser transformado
Por nossas mãos, por nossas mãos.

Bem unidos façamos
Nesta luta final
Uma terra sem amos
A Internacional (bis)

Não mais, não mais o tempo imundo
Em que se é o que se tem
Não mais o rico todo o mundo
E o pobre menos que ninguém
Nunca mais o ser feito de haveres
Enquanto os seres são desfeitos
Não mais direitos sem deveres
Não mais deveres sem direitos

Bem unidos façamos
Nesta luta final
Uma terra sem amos
A Internacional (bis)

Já fomos Grécia e fomos Roma
Tudo fizemos, nada temos
Só a pobreza que é a soma
Dessa riqueza que fizemos
Nunca mais no campo de batalha
Irmãos se voltem contra irmãos
Não mais suor de quem trabalha
Floresça em fruto noutras mãos.

Bem unidos façamos
Nesta luta final
Uma terra sem amos
A Internacional (bis)


Fonte: Wikipédia